sexta-feira, janeiro 28, 2005
Resolveu-se a crise dos estudantes Guineenses
Visto esta questão estar a causar diversas reacções por parte do nosso estimado leitor, sinto-me na obrigação de transcrever o telex da Agência Lusa, à qual peço desde já desculpas pelos direitos de autor, que consagra o desfecho deste caso. Compete ao estimado leitor tirar agora as suas conclusões.
"Moscovo, 27 Jan (Lusa) - Os estudantes guineenses que ocupavam há três dias a embaixada da Guiné-Bissau em Moscovo, reivindicando o pagamento de bolsas de estudo atrasadas, suspenderam hoje à noite a acção, após receberem garantias de pagamento parcial dos montantes em dívida.
O comité grevista disse à Lusa que a acção de protesto foi "provisoriamente suspensa", depois de recebidos os comprovativos de que parte de dinheiro "enviado erradamente" pelas autoridades guineenses para a Universidade Patrício Lumumba estava a ser reencaminhado para uma conta especial da embaixada da Guiné-Bissau na Rússia, que serve para pagar os subsídios aos bolseiros.
Os meios transferidos pelo governo de Bissau são suficientes para pagar quatro meses, de acordo com os grevistas, que reivindicam, num total, uma dívida de 13 meses.
A informação foi dada à Lusa em Moscovo pelo membro da direcção da Associação de estudantes da Guiné Bissau na Rússia, Arturo Correia Seabra, que fez questão de salientar a ausência de qualquer motivação política por detrás desta acção de protesto.
Arturo Seabra é filho do general Veríssimo Correia Seabra, chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, morto durante a insubordinação militar ocorrida em Outubro do ano passado.
"Foi uma acção puramente económica que apenas teve em vista garantir os direitos dos estudantes aos subsídios", sublinhou Arturo Seabra, posição corroborada à Lusa por outros elementos do comité grevista.
Hoje de manhã os bolseiros já haviam "libertado" o embaixador Rogério Herbert, mas haviam advertido que permaneceriam no espaço da embaixada enquanto não chegassem de Bissau garantias quanto ao pagamento dos subsídios em atraso."
"Moscovo, 27 Jan (Lusa) - Os estudantes guineenses que ocupavam há três dias a embaixada da Guiné-Bissau em Moscovo, reivindicando o pagamento de bolsas de estudo atrasadas, suspenderam hoje à noite a acção, após receberem garantias de pagamento parcial dos montantes em dívida.
O comité grevista disse à Lusa que a acção de protesto foi "provisoriamente suspensa", depois de recebidos os comprovativos de que parte de dinheiro "enviado erradamente" pelas autoridades guineenses para a Universidade Patrício Lumumba estava a ser reencaminhado para uma conta especial da embaixada da Guiné-Bissau na Rússia, que serve para pagar os subsídios aos bolseiros.
Os meios transferidos pelo governo de Bissau são suficientes para pagar quatro meses, de acordo com os grevistas, que reivindicam, num total, uma dívida de 13 meses.
A informação foi dada à Lusa em Moscovo pelo membro da direcção da Associação de estudantes da Guiné Bissau na Rússia, Arturo Correia Seabra, que fez questão de salientar a ausência de qualquer motivação política por detrás desta acção de protesto.
Arturo Seabra é filho do general Veríssimo Correia Seabra, chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, morto durante a insubordinação militar ocorrida em Outubro do ano passado.
"Foi uma acção puramente económica que apenas teve em vista garantir os direitos dos estudantes aos subsídios", sublinhou Arturo Seabra, posição corroborada à Lusa por outros elementos do comité grevista.
Hoje de manhã os bolseiros já haviam "libertado" o embaixador Rogério Herbert, mas haviam advertido que permaneceriam no espaço da embaixada enquanto não chegassem de Bissau garantias quanto ao pagamento dos subsídios em atraso."