quarta-feira, novembro 30, 2005

 

Crónica desportiva

Bem vindos à mais antiga rúbrica semanal deste blog.

Não tenho grande coisa a dizer sobre o jogo da Académica, por que não o vi. As crónicas rezam que foi muito mau, e que se salvou o golão de Marcel, o verdadeiro abono de família da nossa Briosa.
Já agora apelo à ida massiva à Figueira no próximo domingo, estes dois jogos que se seguem podem catapultar a Académica para outros patamares, dado que são jogos com adversários directos. Fica também o apelo para votarem no golo de Marcel para melhor da jornada europeia.

Passemos ao BMLB que averbou a 2ª derrota em outros tantos jogos na Liga Electro. Tivemos uma entrada má em jogo, algo receosos e atrapalhados, o que permitiu ao Espalha Magia adiantar-se no marcador. Mais uma vez tivemos que correr atrás do resultado. Alcaçámos o empate com um golo do Ruben, mas eles marcaram novamente num golo inacreditável em que o nosso guarda-redes ocasião falhou por completo e foram para o intervalo a vencer. A 2ª parte começou com o 3º golo deles, uma falha de marcação num canto. Depois marcámos nós novamente, estávamos a conseguir boas oportunidades e a conseguir pressionar no meio campo adversário. No entanto num lance de contra ataque em que houve um desiquilíbrio na nossa defesa eles colocaram-se do novo na frente. Ainda reduzimos e criámos boas ocasiões para empatar. Os últimos 5 minutos foram muito bons, conseguimos recuperar muitas bolas no meio campo deles e construir ocasiões, infelizmente por demérito nosso ou por mérito do guarda redes adversário não conseguimos empatar o jogo, mas se estivessemos mais 5 minutos em campo o empate era um dado adquirido e eventualmente chegaríamos à vitória. Os nossos objectivos de terminar nos 5 primeiros não estão de maneira nenhuma beliscados, ainda faltam muitos jogos, temos de ganhar entrosamento e entrar mais confiantes.

Fim de Crónica

domingo, novembro 27, 2005

 

Prémio Luís Campas

Nem vale a pena escrever nada, deixo espaço às voltas interpretações:

Até 10ª jornada ZD ZP 11ª jornada TOTAL
Luís Castro 58,5 4 2 5 66,5
Carvalhal 55 5 4 5 64,5
José Gomes 47,5 4 3 5 56
Ulisses Morais 44,5 5 4 5 54
Nelo Vingada 36 4 5 10 50,5
Jaime Pacheco 51 2 0 -2 50
Toni 41,5 5 3 2 47,5
Cajuda 34 4 5 7 45,5
Juca 45,5 3 0 -4 43
Peseiro 41 4 2 -4 40
Zé Mota 36,5 3 2 0 39
Sousa 29 4 4 5 38
Koeman 20,5 4 5 6 31
Carlos Brito 25 2 0 -2 24
José Couceiro 11 4 4 5 20
Jorge Jesus 10 3 4 5 18,5
Paulo Bonamigo 11,5 1 0 -4 8
Paulo Bento 10,5 2 0 -4 7,5
Co Andriaanse 6,5 2 0 -1 6,5
Norton de Matos 5 0 0 -4 1
Manuel Machado -1 0 0 -4 -5
Jesualdo -8 0 0 0 -8

Fim de Crónica

quarta-feira, novembro 23, 2005

 

Crónica de uma doença crónica: Episódio 1

Luís tinha decidido ficar por Braga no fim-de-semana. A época de exames estava em força, e decidira aproveitar estes dias de descanso sagrados para refrescar algumas matérias.

Apesar de também estar rodeada de livros por todos os lados, Margarida decidiu visitar a família no fim-de-semana. Achava que esta visita lhe dava novo alento para enfrentar mais uma dura semana de trabalho. Maria Emília, sua mãe pediu-lhe que fosse buscar o jantar. A semana dura de trabalho tinha deixado mazelas em Maria Emília, e cozinhar não era propriamente a sua actividade favorita. Margarida saiu porta fora em direcção ao centro comercial mais próximo.

Decidiu-se por um restaurante de comida ao peso. Margarida gostava daquele fernezim dos centros comerciais, mas as populações do campo deslocavam-se ao centro comercial para efectuar o carregamento semanal, o que não a fazia sentir confortável no meio daquela agitação, e o barulho das pessoas que berravam aos seus telemóveis, como se quem estivesse do outro lado fosse ouvir melhor. Enfim, é o velho método da força bruta. Quando se dirigia para a zona dos restaurantes reparou que Luís Filipe também ali estava. Não lhe apetecia cumprimentá-lo, muito menos perder o seu precioso tempo a falar com ele. Não que Margarida não goste de Luís Filipe, mas Margarida aborrecia-se das suas conversas com Luís Filipe. Facto natural pois Luís Filipe não falava de noite, de cafés de bares, todo esse imaginário que Margarida sentia imensa falta em época de exames. Houve uma troca de olhares, os olhos castanhos-claros de Luís Filipe cruzaram-se com os olhos castanhos, muito cheios de Margarida. Por momentos, os olhos de Luís Filipe faziam Margarida ter alguma vontade de ir lá cumprimentá-lo. Mas rapidamente desviou o olhar e seguiu o seu caminho. Luís Filipe não ficou como é óbvio indiferente, o seu coração acelerou, aquele rosto, aqueles cabelos brilhantes, aquele olhar. Sonhava um dia poder ter alguma hipótese com Margarida. Mas no fundo sabia que ela não era a mulher certa para ele, um jovem pacato. «Não custa sonhar», pensava. E continuou a sonhar durante essa noite, aquela troca de olhares tinha-o feito sentir um pouco de nostalgia. Aquele décimo ano em que partilharam a carteira, em que complementavam o seu saber. Luís Filipe sentia uma forte atracção por Margarida, mas era tímido demais para o revelar. Achava que ela o ia ignorar. Perguntava-se muitas vezes o que é que uma rapariga como Margarida acharia interessante num rapaz como ele. É verdade que modéstia à parte se sentia culto, lia romances e jornais com frequência, tinha uma cultura geral acima da média, que lhe tinha fomentado pela sua curiosidade pelo mundo que o rodeava. Mas mesmo assim, com milhares de rapazes com muito melhor aspecto que eles, e muito mais ao estilo de Margarida, mundanos, incipientes, mas com o dom da sedução que ele definitivamente não possuía, ele nunca teria hipótese.

Depois de jantar sentou-se ao computador. Miguel estava on-line. Foi-lhe contar o que se tinha passado.

- Boas! – escreveu Luís.

- Boas! Tudo bem – disse Miguel.

- Nem acreditas quem é que eu vi!

- Quem diz lá?

- A Margarida, está mais bela do que nunca.

- Deixa-te disso. Ela nunca vai olhar para ti. Há centenas de raparigas bonitas como ela e muito mais interessantes que ela.

- Mas eu acho-a diferente.

- Diferente!? Muitas como ela é o que não falta por aí. Só está no curso onde está porque sabe decorar as coisas. Ela não fala sobre o que lhe rodeia. Queres tu uma rapariga destas?

- Não digas isso. Ela tem os seus defeitos mas…

- Mas o quê! Abre os olhos Luís! O mundo não acaba nela. Um dia vais perceber.

Miguel farto desta conversa que não levaria o seu amigo a lado nenhum decide mudar de assunto.

- Então e como estão as coisas no ABC? Não têm jogo este fim-de-semana?

- Está tudo bem. Estou em forma, com jeito ainda jogo nos próximos jogos. Estou bem e com confiança. O Mister está satisfeito. O campeonato está parado este fim de semana. E tu que fazes?

- Vou ao cinema daqui a pouco. Passam por aqui para me vir buscar. Tenho que me ir preparar. Até mais…

- Até à próxima.

Luís tinha trabalho para fazer, mas os olhos castanhos de Margarida não o deixavam concentrar-se. Achou que uma noite de sono lhe faria bem. Fechou o computador e aconchegou-se na cama, o frio do Inverno não perdoava, e assim fez.


 

Crónica desportiva

Esta crónica vai passar a sair com um dia de atraso em relação ao que era costume, isto porque este blog é o site oficial da equipa do Borussia do Monteládebaixo vulgo BMLB, equipa que hoje iniciou a sua participação na liga Electro 2005/2006. Mas já lá vamos.

Primeiro começar pelo Porto-Académica de domingo, onde a Briosa foi esmagada por contudentes 4-1, com 4 golos argentinos. A Académica desvalorizou os pontos que estavam em disputa, cometeu vários erros, e perdeu com naturalidade o jogo. Foi incapaz de suster o dinamismo ofensivo dos dragões que estavam numa noite inspirada. Os erros foram-se acumulando, ao primeiro golo que surgiu bem cedo, e que imepdiu a Académica de impôr o seu jogo, tal e qual o faz contra os chamados grandes no nosso futebol. Foi mau de mais para ser verdade, um verdadeiro sufrimento. Para um adepto da Briosa foi desesperante ver o jogo, tal o volume ofensivo que o Porto apresentou. Já nem vi o golo de Marcel tal era a frustração. Espero que este jogo sirva de exemplo e que fira a equipa de orgulho para bater o Estrela no próximo domigo.

Este fim de semana folgaram os campeonatos basquetbolísticos mais importantes que por aí andam. Não há como é óbvio qualquer referência a fazer a esse respeito.

Passemos à estreia do BMLB na liga electro. O resultado não foi nada auspicioso. Uma derrota por 4-1 frente à equipa do Factor de Potência. A equipa do Factor de Potência jogou bastante organizada e aproveitou o facto de os seus elementos possuirem um grande entrosamento para construir algumas jogadas de perigo junto da nossa baliza. Conseguimos aguentar a pressão, até cerca dos 10 minutos, altura em que através de penalti o Factor de Potência abriu o activo. Minutos depois, o Gui robou a bola perto da baliza adversária e atirou para o fundo das redes, naquele que foi um dos primeiros remates à baliza deles. Muito perto do intervalo, o Factor de Potência colocou-se em vantagem, 2-1 era o resultado ao intervalo. Na segunda parte cometemos demasiados erros defensivos e de concentração, embora tivéssemos tido algumas oportunidades para marcar. Creio que apesar de tudo temos razões para estar satisfeitos, esta equipa esteve nas meias finais do torneio do ano passado, e causou dificuldades a quem defrontou. Com um pouco mais de entrosamento, creio que podemos evoluir e alcançar um lugar honroso neste campeonato. Obrigado ao pessoal que se deslocou ao nº10 para nos apoiar, foi muito gratificante sentir o carinho do povo.

Fim de Crónica

segunda-feira, novembro 21, 2005

 

Cavaco derrubado

O título deste post é manifestamente interessante. Quem o leu deve ter ficado com vontade de ler o post, e eu sinceramente, espero não te defraudar.

Hoje quando me dirigia para casa ao volante da minha viatura, passei por três rotundas onde as campanhas presidenciais colocaram estrategicamente os seus cartazes de campanha. Devido à forte movimentação de massas de ar, mais conhecida como vento, os cartazes de Cavaco Silva tinha todos desaparecido, havendo uma rotunda em que sobravam partes do cartaz e havia um elemento da autoridade a prevenir algum voo indesejado de alguma das peças do puzzle. Já Mário Soares ao lado do cartaz de Cavaco em todas as rotundas permanecia firme e de pé, também é mais pesado é certo, mas estava em grande forma. Pode-se dizer que a idade neste caso é um posto. Assim como Mário Soares, Manuel Alegre e Jerónimo de Sousa continuavam de pé. Uma conclusão se pode tirar daqui, o vento é de esquerda.

Fim de Crónica

quarta-feira, novembro 09, 2005

 

Prémio Luís Campas

Afina o nosso Luís Campas não é assim tão mau, tem alguns feitos.

A classificação na qual lhe prestamos a nossa devida homenagem não sofreu grandes alterações. Luís Castro ao belo estilo dos D'ZRT continua em primeiro, mas Carvalhal aproxima-se perigosamente. Façam vocês a vossa própria análise:

Até 9ª jornada ZD ZP 10ªjornada TOTAL
Luís Castro 54 2 3 2 58,5
Carvalhal 48 4 4 3 55
Jaime Pacheco 45 4 0 4 51
José Gomes 39,5 3 3 5 47,5
Juca 45,5 4 0 -2 45,5
Ulisses Morais 36,5 4 4 4 44,5
Toni 34 3 4 4 41,5
Peseiro 38,5 4 3 -1 41
Zé Mota 27,5 4 4 5 36,5
Nelo Vingada 37 2 0 -2 36
Cajuda 27 3 3 4 34
Sousa 26 1 1 2 29
Carlos Brito 21 3 3 1 25
Koeman 12 4 5 4 20,5
Paulo Bonamigo 13,5 0 0 -2 11,5
José Couceiro 6 3 1 3 11
Paulo Bento 10 2 1 -1 10,5
Jorge Jesus 3 2 2 5 10
Co Andriaanse 9 2 1 -4 6,5
Norton de Matos 7 0 0 -2 5
Manuel Machado 1 0 0 -2 -1
Jesualdo -14 1 3 4 -8

Boa noite e obrigado.

Fim de Crónica

terça-feira, novembro 08, 2005

 

Crónica desportiva

Depois desse peido de blogonovela, voltam as coisas de homem, a crónica desportiva!

A crónica desportiva desta semana centra-se como é hábito no jogo da Académica do fim de semana, neste caso da semana, porque ainda há jogos à 2ª feira.
O jogo foi razoável, para o nível médio dos jogos da Briosa. Foi mexido e até por vezes vibrante, pena é que apenas 6085 espectadores tenham presenciado este jogo, continuamos com uma assistência de meter medo ao susto. A Académica marcou pelo seu abono de família, Marcel, num golo de belo efeito após cruzamento de Luciano. A partir daí tentou gerir a vantagem, tarefa que Medeiros facilitou ao agredir deliberadamente Paulo Adriano ainda antes do intervalo.
Mesmo assim não foi um passeio. A Académica não jogou de forma brilhante, mas o árbitro andou durante vários minutos a ver se arranjava um livre para o Guimarães marcar. A certa altura viu que não dava mesmo, e era andar ali a perder tempo, de modo que atirou o jogo para a frente e seguiu para bingo, ou seja, apitou um penalti que Nuno Luís se encarregou de falhar e logo de seguida foi o fim do jogo.

Destaque para a presença de ilustres na bancada, nomeadamente o Emplastro, quem não acredita veja a foto:


Foi sem dúvida uma presença animada e notada deste sócio ilustre da nossa Briosa.

Uma palavra de apreço para os nosso amigos dos Olivais, embora muitos dos amigos continuem sem sair do banco de suplentes, que conseguiram mais uma brilhante vitória, e parecem decididos a vencer sem mácula esta série da CNB2. Mas há que ter cuidado, pois arbitragens tendenciosas é o que não falta neste escalão.

Fim de Crónica

 

Crónica de uma doença crónica: Episódio 0

Estamos numa tarde de Janeiro de 2004. Luís Filipe está em casa a ver chover lá fora. É um fenómeno natural bastante apreciado pelo próprio, principalmente quando visto da janela do seu quarto. Esta é a sua janela para o mundo exterior, a sua casa o seu espaço predilecto, onde sente o conforto que a agressividade de certos ambientes não lhe trás definitivamente. É um rapaz dito normal, orgulho da sua família. De uma família humilde, caminhou do campo para a cidade ainda muito jovem, frequentava ainda o ensino secundário. A cidade de Braga tinha sido o seu refúgio nos últimos anos. Tinha entrado na Universidade do Minho em 2000 para o curso de Engenharia Informática e Sistemas. Estava então no 4º ano. Cumpria o curso sem mácula, com a humildade característica que as suas raízes lhe transmitiam.
Com 21 anos, Luís Filipe já vê algumas saídas profissionais à sua frente, procura um emprego estável e bem remunerado, ao mesmo tempo que pretendia manter a proximidade com as suas raízes. Mas não era de todo descartável uma saída para o estrangeiro. Era ambicioso em termos profissionais, e se uma boa oportunidade surgisse do estrangeiro ele não hesitaria.
Desde cedo se habitou a tomar conta de si. Muito recatado e responsável, Luís Filipe era o rebento que toda a família sonhava ter. Gostava de desporto, a sua predilecção ia para o andebol, mas habituado na sua infância a trepar árvores e a descobrir as florestas das redondezas, era hábil e tinha jeito para actividades físicas, sentia-se à vontade na maioria dos desportos, e era muitas vezes solicitado para integrar várias equipas da sua terra. Quando se mudou para Braga inscreveu-se no andebol e é essa a modalidade que ainda hoje pratica.
Na altura em que chovia torrencialmente, Margarida perdia-se por entre as revistas que tinha por casa. Nascera em Braga e sempre vivera nessa cidade. Mudou-se para o Porto para cumprir o sonho de ser médica. Cruzou-se com Luís Filipe na Escola Secundária D. Maria II. Foram da mesma turma durante dois anos, e por vezes partilharam a carteira. Margarida, como rapariga de cidade gostava de sair à noite, de se divertir, de estar com os amigos, de ir ao cinema, as coisas corriqueiras que qualquer jovem de cidade aponta como passatempos favoritos. Apesar disso, num esforço heróico atingiu o objectivo pessoal de entrar em Medicina, um sonho de criança. Margarida era de uma beleza exterior incomum, iluminava dias de chuva, não deixava ninguém indiferente. Tinha defeitos é certo, mas para quem não a conhecia a fundo era a namorada ideal para qualquer rapaz.
Em Lisboa Miguel estava no Messenger a falar com a namorada Ana Maria. Ambos cresceram em Braga e frequentaram a Escola Secundária D. Maria II. Miguel foi o responsável pela ida de Luís para o ABC, o clube de andebol da cidade. As suas opiniões sobre o mundo eram parecidas com as de Luís Miguel, e daí estabeleceu-se uma amizade que se mantia ao longo dos anos. Miguel estava a finalizar o curso de Direito em Lisboa. Sonhava com um futuro de político, mas tinha medo de ser atirado para a jaula dos leões. Ana Maria, muito ligada à família, estudante de Psicologia na Universidade do Minho, encontrou no Miguel as características que procurava para o homem da sua vida. Há três anos que mantinham esta relação, sempre conseguiram conciliar bem o facto de uma auto-estrada ou uma viagem de comboio de mais de três horas os separar. Eram duas pessoas equilibradas e adultas o que ajudava neste aspecto.
Ainda chove lá fora. Luís enfada-se de olhar para janela, olha para a pilha de trabalho que tem à sua frente e decide pôr mãos à obra...


Fim de crónica


sábado, novembro 05, 2005

 

EMA Lisboa 2005

Já há alguns anos que eu achava que depois da construção do pavilhão Atlântico que Lisboa tinha condições para receber esta gala dos prémios europeus da MTV. Aconteceu este ano em 2005, e este blog não podia passar ao lado de algo que esteve aqui tão perto. Foi concerteza a maior concentração de artistas musicais que alguma vez esteve em Portugal, num espectáculo grandioso de 3 horas que, na minha opinião foi melhor do que o que tinha sido nos úlitmos anos.
O principal factor para esta melhoria foi o condutor desta cerimónia, Borat Sagdyiev. Com um humor de grande qualidade e original, deixou para trás os tradicionais "make some noise" e coisas do gérnero que eram tradicionais dos rappers americanos que têm apresentado a cerimónia, assim como do clássico Ronan Keating que continua a ter o record de cerimónias como apresentador.
Borat teve uma pequena falha que não lhe ficou nada bem. Quando disse "I am very happy to be here, in this country Lisbon!". Caro amigo Borat, esta tua tentativa de piada fácil não deve ter caído nas graças de alguns Super Dragões, acho que eles te devem estar a preparar uma espera num sítio qualquer. Portugal é mais do que Lisboa, e se não conheces o resto nem sabes o que perdes.
Aqueles momentos antes e depois dos intervalos foram um bom cartão de visita de Lisboa, e as expressões em português que constantemente iam passando nos videowalls, são também uma boa propaganda à nossa língua. A propósito, se alguém se quiser dar ao trabalho de procurar no dicionário a palavra deservação e de nos explicar o que significa nós agradeceríamos. Foram algumas as vezes que este neologismo apareceu nos videowalls.
Quanto aos artistas premiados destaque para os Green Day (Grupo de baile o Dia Verde contactos para casamentos e baptizados 93********) com dois prémios, para os Coldplay e ainda para os Gorillaz este dois últimos com apenas um prémio, mas com várias nomeações. De resto não tenho a destacar mais nenhum, porque não votei em nenhum dos que ganhou com excepção da melhor canção. Os melhores em Portugal foram os The Gift, um prémio justo para uma banda que mereceu o prémio pelo trabalho desenvolvido, embora o seu último disco não esteja tão do meu agrado como os anteriores.
Em termos de actuações ao vivo o destaque vai para Madonna em grande forma, para os Gorillaz com as suas projecções tridimensionais, para as Pussycat Dolls e para os Coldplay que são uma grande banda ao vivo. Dos outros gostava de destacar o português perfeito da Shakira e a figura do vocalista do System of a down a actuar de fatinho. O inglês de Figo e Nuno Gomes também foi um dos factos marcantes da cerimónia, podiam ter encenado ali qualquer coisa, tipo sei lá... pois realmente o Nuno Gomes ao que parece chegou cansado porque tinha ido filmar um spot publicitário a Itália. Convenhamos que, apesar de tudo, era difícil fazer melhor. Ricas vidas.
Espero que estes prémios voltem a Portugal num prazo de 10 anos, se possível noutro ponto do país. É bom para a nossa valorização internacional.

Fim de Crónica

sexta-feira, novembro 04, 2005

 

Prémio Luís Campas

Com 45 minutos de atraso chega a classificação do prémio Luís Campas:

Até 7ª jornada ZD ZP 8ªjornada TOTAL
Luís Castro 53,5 3 2 -2 54
Carvalhal 40 4 4 4 48
Juca 40 4 3 2 45,5
Jaime Pacheco 34 5 5 6 45
José Gomes 38,5 4 2 -2 39,5
Peseiro 32 4 5 2 38,5
Nelo Vingada 29 4 4 4 37
Ulisses Morais 26 5 4 6 36,5
Toni 24 4 4 6 34
Zé Mota 30,5 2 0 -4 27,5
Cajuda 21,5 2 3 3 27
Sousa 19 3 3 4 26
Carlos Brito 15 2 2 4 21
Paulo Bonamigo 9,5 2 2 2 13,5
Koeman 7,5 3 4 1 12
Paulo Bento 5 3 3 2 10
Co Andriaanse 3,5 3 4 2 9
Norton de Matos 6,5 1 0 0 7
José Couceiro 0 3 1 4 6
Jorge Jesus 5 0 0 -2 3
Manuel Machado 4,5 0 1 -4 1
Jesualdo -12,5 1 0 -2 -14

Obrigado e boa noite.

Fim de Crónica

terça-feira, novembro 01, 2005

 

Crónica desportiva

Esta crónica vem ainda bem a tempo para relatar os factos desportivos mais importantes do fim de semana.

Começar pela derrota da Briosa em Penafiel. A Briosa está transformada numa verdadeira obra de caridade da Liga Betadine.com. Se alguma equipa precisa de ganhar moral, o adversário ideal é a Académica. Há um complexo da nossa equipa em jogar contra equipas do mesmo nível. É sem dúvida um bom motivo para uma tese qualquer de um curso qualquer. A maioria dos nossos pontos foram consquistados contra equipas superiores a nós, senão vejamos: 1 ponto frente ao Benfica, 1 ponto frente ao Nacional, 3 frente ao Sporting. Três equipas que estão, apesar de tudo, em lugares cimeiros da tabela. Apenas a vitória contra o Gil Vicente era esperada, até nas casas de apostas. Quanto ao jogo em si, não tenho nada a acrescentar, o relato da Ruc pura e simplesmente não existiu, tirando a conferência de imprensa. Pelo que li parece que quando sofremos o golo até estávamos melhor no jogo, mas para quem anda no futebol isto de sofrer golos quando se está por cima é o pão nosso de cada dia.

Os nossos amigos do Olivais conquistaram mais uma vitória desta feita no terreno do Tondela, e mais uma vez por margem folgada. O treinador do Olivais por respeito ao adversário, ao contrário do que fazem os treinadores da NBA, acabou por não utilizar todos os jogadores. Mas respeitinho é bonito e eu gosto.

Fim de Crónica

P.S.: Os adeptos do Leiria devem ter ficado cheios de inveja tal a quantidade de espectadores que estavam hoje no Inter-Porto. Devem ter pensado "... quem me dera ter 275 espectadores no estádio...".

This page is powered by Blogger. Isn't yours?