domingo, maio 28, 2006

 

Até que enfim...

... que vejo estudantes a lutarem por causas justas. Não resisto a transcrever este excerto publicado no maisfutebol.

Estudantes do Bangladesh não querem exames durante o Mundial

[ 2006/05/28 | 18:23 ] Redacção MaisFutebol

Centenas de estudantes da Universidade de Engenharia e Tecnologia do Bangladesh (BUET) protestaram à porta do gabinete do vice-reitor exigindo o adiamento dos exames durante o Campeonato do Mundo. A universidade anunciou, entretanto, o período de exames para o mês de Junho, ignorando as exigências.

Durante o protesto, que contou com a presença de sete mil pessoas, um dos alunos avisou mesmo que «o cerco não será levantado, a não ser que a universidade altere as datas dos exames».

O vice-reitor reagiu aos protestos, entretanto, afirmando compreender a posição dos manifestantes, mas acrescentou que «não se pode adiar tudo um mês apenas por causa do Mundial».

O Bangladesh não vai marcar presença na Alemanha, mas o futebol é seguido com bastante atenção naquele país asiático.

Resta por fim dizer que é assim no Bangladesh que nem vai ao Mundial, se nos lembrassemos disto era o fim do ensino superior em Portugal.

Fim de Crónica

sábado, maio 27, 2006

 

O fim de uma pequena era

Caro leitor, se vieste aqui parar vindo do Hemisfério Sul, podes ter a certeza que este blog é um pouco mais abrangente do que apenas Electro. Se calhar era esse o projecto inicial, mas neste caso a gestão do projecto não resultou e imperou o "já agorismo".

Durante muito tempo este blog serviu de crónica dos jogos do Olivais FC, o meu clube de basquéte. Saí este ano por razões diversas que já deram um post neste blog. Se calhar uma das que mais pesou foi a entrada de Miguel Barbosa para treinador da equipa sénior, acontece que este senhor deixou o lugar e o acontecimento não foi sequer anunciado aqui, uma falha minha, e que o Pina me fez o favor de lembrar.

Antes de passar à minha análise dos acontecimentos devo fazer um breve esclarecimento, tudo o que for aqui escrito baseia-se apenas em relatos dos jogadores que eram treinados por Miguel Barbosa e de notícias que circularam pela imprensa regional. Apesar de se calhar ter razões para o fazer, vou evitar insultar ou criticar este senhor, porque simplesmente nunca o conheci, nem faço questão.
Desde o princípio da época que Barbosa era críticado pela forma de estar e pelo seu relacionamento com os seus jogadores. Eu próprio, num dos primeiros treinos da época me desloquei às instalações do Olivais para definir o meu futuro, e ver como eram os treinos e o treinador para decidir se daria continuidade à minha medíocre carreira de jogador. Logo nesse treino Barbosa parecia estar mais preocupado com a reportagem sobre a equipa da Académica, que nem sequer faz parte da mesma divisão, do que com o treino da sua equipa. Pensei que era mesmo assim e não havia nada a fazer, afinal o homem ganhava jogos atrás de jogos e afinal os objectivos pareciam estar a ser cumpridos, um percurso imaculado na CNB2. Muitos episódios me foram contando à cerca dele, mas não me apercebi da dimensão do problema até ao jantar de despedida do nosso ex-treinador, o Dilson, para o Brasil. Fiquei a perceber então que este senhor para além de todos os defeitos que lhe apontavam como treinador e como pessoa, sofria de um problema de mentira compulsiva. Ouvi histórias que até algumas crianças tinham dificuldade a acreditar.
Os meus amigos não jogavam, e na minha opinião eles têm qualidade, basta olhar para o nosso percurso vitorioso no ano passado, não foi obra do acaso. Havia qualidade, havia espírito de grupo, havia entreajuda, e todos remavam para o mesmo lado, da mesma forma. Este novo treinador entrou com pre-conceitos que jamais se desfizeram o que prejudicou os atletas em termos motivacionais e nunca lhe permitiu ganhar uma relação de confiança com os jogadores que lhe permitisse ter o grupo consigo. Chegaram-me aos ouvidos ameaças de agressão caso os jogadores se rissem das estórias que o senhor contava nos jantares de equipa. Não quis acreditar, mas a verdade é que a confiança que deposito nas pessoas que me contaram isto não me deixa outra alternativa.
No entanto, face aos resultados, os comportamentos não chegavam. Até que em jogo da 2ª fase surge a primeira derrota da época contra o Galitos B. Apesar dos objectivos não serem beliscados o treinador no jogo seguinte não comparece no início do jogo alegando que se estava a sentir mal e que se tinha deslocado ao centro de saúde. Tendo chegado a meio do jogo nunca comungou do espírito da equipa, e ao intervalo na cabine manteve-se de boca fechada. Inclusivamente no fim do jogo, após mais uma vitória, não deu o grito com a equipa, o que apesar de ser um acto meramente simbólico, porque pode-se dar o grito na mesma sem estar senti-lo de verdade, pesa muito mais nem sequer lá ir. Parece que com esta sucessão de acontecimentos a direcção que já tinha ouvido queixas dos atletas, abriu os olhos para a situação que se passava, e deu conta do monumental erro que cometeu ao deixar fugir o Dilson para o outro lado do Atlântico, e ao contratar um treinador, sem provas dadas, com numerosos problemas de relacionamento, e que a única mais-valia que possuia é um nível 3 de treinador. Ficou neste caso provado que nem sempre o nível faz o treinador, é preciso muito mais que isso. Assim a imprensa desportiva local noticiava que Miguel Barbosa tinha deixado o comando técnico do Olivais por motivos pessoais e de saúde.
Resta dizer que esta situação reforçou a união dos jogadores, muitos deles respiraram de alívio após vários meses de tortura autêntica e atitudes inexplicáveis por parte do seu líder. O capitão de equipa, o Pico, assume agora as funções de treinador e parece levar o barco a bom porto. Assim espero que acontece porque as pessoas que representam aquele clube assim o merecem.
Com este processo perderam-se alguns jogadores para a Académica, outros para o Sport, outros para a reforma, e um treinador que tinha feito um trabalho excelente na época anterior.
Resta agora aprender com os erros e evitar que eles se cometam novamente.

Fim de Crónica

quinta-feira, maio 25, 2006

 

Proposta indecente

Dada a qualidade rudimentar do post anterior, vejo-me obrigar a escrever mais, para que as pessoas não cheguem ao meu espaço e se deparem com o triste cenário de um post que não foi de certeza escrito por mim.

Apesar de tudo não vou fazer muito melhor neste post. Venho por este meio comunicar que o Clube de fãs de José Cid, uma coisa à séria, com o intuito de aumentar o número de assciados e promover outras actividades que a direcção do clube oportunamente divulgará, está a organizar um concurso miss t-shirt molhada. Há uma regra de ouro neste concurso é que os participantes tem de ser do sexo feminino, e citanto o blog "meninas bardaboas".

Assim convido a imensidão de leitoras do meu blog a se estiverem interessadas a participarem deste evento e ganharem um lugar, para sempre no coração de José Cid (há aí muito homem que não trocava isto por nada, eu não faço desse grupo ao contrário do que possa parecer).

O convite está então lançado e o post anterior empurado uns centímetros para baixo, e esse era o objectivo principal.

Fim de Crónica

 

Se escrever ajuda, porque não escrever

Podem pensar que não tenho nada de jeito para fazer, o que não é o caso, mas o meu rácio apredizagem por minuto de estudo depois das 21h desce drasticamente, de maneira que tento arranjar algo que me entretenha minimamente antes de me deitar.
Novelas? Não, por amor de Deus, isso parece medida de coacção, ver novelas da TVI nunca. Mas como há mais pessoas em casa tem de se respeitar a sua vontade até porque normalmente são mais velhas, e quando for velho chato também quero que me deixem ver os programas que eu quero.
Playstation? Não, o meu pai diz que estimula o cérebro antes de ir deitar, e o facto é que depois de jogar playstation, não consigo adormecer com tanta facilidade.
Ler? Não ando com vontade de o fazer, talvez por isso a minha escrita se tenha degrado nestes últimos meses. Mas com um livro a meio do qual não me lembro do que se passou antes, não me parece razoável que eu volte ao início. Talvez o retome nas férias, quando não houver absolutamente nada para fazer nem descansar.
Jogar computador? Não. Desde que tentei instalar uns patches para jogar a Euroliga com o NBA Live 2006 ele deixou de funcionar. Era o único jogo que eu conseguia jogar porque o Need For Speed MW chegou a um ponto em que não avança porque eu não consegui fazer do meu carro um tuning e assim não ganho corridas porque os outros são muito mais rápidos que eu. Resumindo, não tenho nada para jogar.
Ver outros programas de TV? Não. Há mais duas televisões neste lar, uma com tv cabo e outra ligada à antena de radiodifusão. Mas a tv cabo sem powerbox é realmente pobre, só a rtpn é que ainda dá alguma coisa de jeito. A sporttv e a fox só com powerbox. A powerbox é utilizada para ver a tvi, um verdadeiro desperdício. Eu amo a minha família e por isso fico por aqui...
Ver sites de jornais desportivos? Não. A esta hora já não se passa nada, as notícias sairam de manhã e da Académica nem novidades, a não ser que haja uma apresentação de um atleta ou de um treinador a meio da tarde, mas nunca a esta hora.
Ver sites para adultos? Sim!! Como qualquer homem, também vejo disso, mas com moderação ou então não. Mas é uma estupidez porque não deixam ver nada, são sites difíceis. Pedem logo pré-pagamento, é uma chatisse. Acho que só devíamos pagar se tivéssemos gostado.
Escrever para o blog? Hoje sim!! Porque escrever ajuda, estou a fazê-lo, embora este seja talvez o post mais disparatado de todos os tempos, porque só diz disparates na verdadeira acepção da palavra, é todo ele do princípio ao fim o degredo completo, e sugere-se aos seus leitores que vão ler outra coisa mais interessante, ou então que me dêem trela a esta hora que eu estou cá para vos chatear.

Fim de Crónica

terça-feira, maio 16, 2006

 

Queres chá?

Apesar de o cérebro já não estar de todo dormente, o trabalho não o deixou adormecer, e carga até Julho parece bem apreciável. Reservo-me no entanto, num breve momento de lazer descrever o que foi o chá daçante, com essa figura mítica da música portuguesa que é José Cid, um dos grandes compositores da música ligeira portuguesa do século passado. Para os amantes deste artista aconselho vivamente uma visita ao clube de fãs cujo link se encontra do lado esquerdo do ecrã, junto dos outros magníficos blogues.

Bom, mas vamos à análise do que interessa. Como bom português cheguei tarde ao evento, o aquecimento fez-se noutro estabelecimento com preços mais acessíveis. Quando entrei, talvez por ver demsiado mal ao longe sem óculos olhei para o palco e vi indíviduo de cartola a cantar músicas belas e suaves. Perguntei onde estava o Cid e confirmaram-me que esse bandido não tinha esperado por mim para começar a actuação. Fiquei com vontade de procurar os amigos do clube de fãs, mas a agitação que se vivia junto ao palco fez-me hesitar. Esperei quinze minutos para ver se a coisa acalmava, mas nem por isso e fiz-me ao palco. E deparei-me com este Senhor da música ligeira.

Era verdadeira locura, não haja a menor dúvida, foi mesmo difícil de chegar tão perto de tamanha estrela, mas foi uma enorme alegria.

Junto de outros fãs que ali se encontravam, soube-se entretanto que a música "Favas com chouriço" não constava do alinhamento, uma enorme falha de um dos maiores sucesso, falo principalmente da letra, deste mítico cantor. Insistentemente era pedido no fim de cada música para que Cid cantasse este mega sucesso da juventude. Mas Cid não parece gostar muito da música, e ficava indiferente aos pedidos histéricos do seu público.
O artista anunciou a última música "O milho verde" e enquanto os espectadores esperavam pacientemente para mais uma vez pedirem "Favas com chouriço", quando de repente me viro para trás e vi que o verdadeiro espetáculo tinha começado. Já havia pessoas em cima do busto do Mozart, assim como estudantes ao biqueiro e bengalada ao esferovite, grandes malucos apenas com vontade de aliviar o stress de uma queima.


Depois foi um ver se te avias, para ver quem levava o maior bloco de esferovite, mas nesse aspecto os cartolados levavam vantagem, as suas armas eram melhores, ao biqueiro é difícil de apanhar bocados grandes. Para além disso havia ainda quem procurasse maneira de forrar a sua bengala contra as intempéries que viriam no que faltava da queima.
Foi sem dúvida uma experiência a repetir, porque não é todos os dias que podemos partir tudo, sem que ninguém nos arrelie, e sem que tal represente danos para quem construiu o cenário do chá. Espero-te lá no ano que vem, eu lá estarei já com essa arma poderosa que é a bengala.

Fim de Crónica

sábado, maio 13, 2006

 

Carro 23

Queria aproveitar estes dias em que o cérebro ainda está demasiado dormente para ter uma qualidade aceitável de trabalho e rendimento no que ao estudo diz respeito, para fazer pequenos balanços de uma queima vivida intensamente. Talvez demasiado intensamente, mas espero que tenha sido a penúltima, e de pensar nisto já sinto uma certa nostalgia.


Deixando os discursos lamemchas e saudosistas para outras alturas, vou fazer o balanço daquele dia para o qual nos preparámos durante meses a fio, o cortejo. Reuniões e discordâncias que não nos abalaram e na 5ªfeira antes da serenata já o nosso transporte durante o cortejo figurava no quartel da GNR. Longos dias se anteviam e assim foi, até à última da hora a fazer flores frescas para cubrir um tecto feito todo ele em menos de 24h. Mas às 22h de 2ª feira o nosso amigo Costa finalizou o nosso projecto.


Uma palavra também para a boa vizinhança que tivemos no quartel da GNR e que nos fizeram companhia nas horas mais difíceis em que as coisas não pareciam estar a correr também, havia sempre uma cara bonita para olhar e ganhar motivação.

A 3ªfeira começou com o momento mais sóbrio e culturalmente mais rico da Queima das Fitas. Colocámo-nos ordeiramente na fila para queimarmos o grelo e soltar as fitas ao vento. Com o sol a bater, e a noite da véspera a deixar marcas no corpo lá chegámos ao nosso objectivo matinal, primeira alegria do dia. A queima do grelo, na Queima das Fitas.Depois cada um foi-se alimentar para minimizar os excessos de um cortejo que distribui milhares de litros de líquido pelos estudantes e simples transeuntes, que acompanham apaixonadamente o cortejo. O carro já havia sido atestado na véspera, e como vinha no Diário de Coimbra de 3ª feira, bebida era o que não faltava lá dentro, a comprová-lo deixo-vos uma pequena amostra do que era uma arca do nosso carro.

Já em cima do carro e com os nosso amigos das bobines em frente (o carro B de electro), começámos a distribuir bebidas pela população como é tradição, para além de visitar outros amigos que se encontravam em carros espalhados pelo cortejo.
Concerteza ainda estão à espera de uma foto do carro, que infelizmente não é de grande qualidade, o melhor que se conseguiu foi uma vista lateral dos nossos amigos do carro B.

Como somos futuros engenheiros, não podíamos deixar os nossos créditos por mãos alheias, e se não fosse o concurso ter regras restritas, de certeza que os nossos elevadores para bebidas tinham feito sucesso, e nos teriam garantido uma menção honrosa. Os confetis também foram bastante apreciados, mas o sucesso foi mesmo os elevadores.


A partir do mercado não houve reportagem fotográfico, até porque a partir daí a velocidade foi mais elevada, deixámos de andar para começar para correr. Foi então que na ânsia de acabar com o stock de bebidas que tinhamos connosco, distribuímos à grande, e houve um amigo que pela quantidade de bebida que levou deve ter apanhado uma valente piela naquela noite. Uma mochila cheia de cerveja e vinho foi obra.
Depois a passagem pela ponte, e o vento a bater na cara, a destruição tinha chegado, uma vontade gananciosa de arrancar as flores que apaixonadamente tínhamos colocado na estrutura do carro. Daí até o fim da nossa marcha foi literalmente a abrir, e no fim os abraços as lágrimas e a chegada uma praia espirtitual, o fim de um projecto. E aí começou a destruição total, tudo era para arrancar, e tudo se podia levar. Virou-se a arca, que tinha ainda uma cerveja fresquinha que soube-me a pato. E fui bebendo alegremente enquando via outros carros chegarem com o mesmo sentimento de felicidade. Uma rapariga chamou-me a dizer: "Tu és tão giro...", e depois da praia foi bom ouvir esta declaração, mesmo que tenha sido regada de álcool, e ela estivesse a ver-me desfocado, mas foi bonito.

Por fim o meu agradeicmento sincero a estes senhores que aparecem aqui em baixo, a nossa direcção. Eles trabalharam nos bastidores, e puseram muito amor neste projecto. Obrigado pelo dia maravilhoso que me proporcionaram.
Também agradecer a todos aqueles que, não sendo da direcção, trabalharam comigo na construção e destruição do carro. Muito obrigado.

Fim de Crónica

domingo, maio 07, 2006

 

Prémio Luís Campas: Penúltima Edição


Até 30ª jornada Zé David Zenden da Palmeira 31ª jornada TOTAL
Luís Castro 236 4 5 6 246,5
Cajuda 147,5 5 5 12 164,5
Carvalhal 160,5 1 0 -1 160
Ulisses Morais 161 1 0 -2 159,5
Sousa 142 5 5 12 159
Jaime Pacheco 157 2 1 -1 157,5
Zé Mota 147 1 0 -2 145,5
José Gomes 132,5 3 1 4 138,5
Juca 139,5 1 0 -2 138
Nelo Vingada 137 0 0 -3 134
Toni 115 2 0 2 118
Manuel Machado 96,5 4 4 5 105,5
Paulo Bonamigo 106,5 1 0 -2 105
José Couceiro 105 0 0 -1 104
Hélio Sousa 94,5 4 3 6 104
Álvaro Magalhães 75,5 5 5 12 92,5
Jorge Jesus 85,5 3 2 4 92
Carlos Brito 79 4 4 6 89
Norton de Matos 64 3 3 6 73
Jesualdo 59,5 5 5 7 71,5
Peseiro 61,5 3 3 0 64,5
Vítor Pontes 60,5 1 0 -1 60
Koeman 62,5 0 0 -4 58,5
Paulo Alves 38 0 0 -3 35
João Eusébio 15,5 5 5 12 32,5
Rogério Gonçalves 14,5 5 5 12 31,5
Paulo Bento 8,5 3 3 0 11,5
Co Adriaanse 5,5 0 0 -2 3,5


Até 31ª jornada Zé David Zenden da Palmeira 32ª jornada TOTAL
Luís Castro 246,5 4 4 5 255,5
Sousa 159 4 5 5 168,5
Cajuda 164,5 2 1 0 166
Jaime Pacheco 157,5 4 3 3 164
Carvalhal 160 2 1 1 162,5
Ulisses Morais 159,5 0 0 -4 155,5
Zé Mota 145,5 4 3 3 152
José Gomes 138,5 5 4 3 146
Nelo Vingada 134 5 5 7 146
Juca 138 2 1 -4 135,5
Toni 118 2 3 1 121,5
Hélio Sousa 104 5 5 5 114
Manuel Machado 105,5 2 1 3 110
José Couceiro 104 2 2 1 107
Paulo Bonamigo 105 2 1 -4 102,5
Jorge Jesus 92 4 3 3 98,5
Álvaro Magalhães 92,5 2 1 0 94
Carlos Brito 89 3 3 1 93
Norton de Matos 73 3 2 5 80,5
Peseiro 64,5 4 4 2 70,5
Jesualdo 71,5 0 0 -4 67,5
Vítor Pontes 60 4 4 3 67
Koeman 58,5 3 4 1 63
João Eusébio 32,5 5 5 4 41,5
Paulo Alves 35 0 0 -2 33
Rogério Gonçalves 31,5 1 0 0 32
Paulo Bento 11,5 4 4 2 17,5
Co Adriaanse 3,5 0 0 -4 -0,5


Até 32ª jornada Zé David Zenden da Palmeira 33ª jornada TOTAL
Luís Castro 255,5 4 5 5 265
Sousa 168,5 5 5 7 180,5
Cajuda 166 5 5 6 177
Jaime Pacheco 164 4 3 6 173,5
Carvalhal 162,5 3 3 2 167,5
Ulisses Morais 155,5 4 3 3 162
Zé Mota 152 2 1 1 154,5
Nelo Vingada 146 2 1 0 147,5
José Gomes 146 2 1 -4 143,5
Juca 135,5 3 2 3 141
Toni 121,5 1 0 -2 120
Hélio Sousa 114 2 2 4 120
José Couceiro 107 3 2 2 111,5
Manuel Machado 110 0 0 -2 108
Paulo Bonamigo 102,5 3 2 3 108
Álvaro Magalhães 94 4 4 6 104
Carlos Brito 93 5 5 4 102
Jorge Jesus 98,5 0 0 -4 94,5
Norton de Matos 80,5 2 3 4 87
Vítor Pontes 67 4 4 6 77
Jesualdo 67,5 3 5 3 74,5
Peseiro 70,5 3 0 -3 69
Koeman 63 1 0 -2 61,5
João Eusébio 41,5 4 5 7 53
Rogério Gonçalves 32 5 5 6 43
Paulo Alves 33 1 1 1 35
Paulo Bento 17,5 0 0 -3 14,5
Co Adriaanse -0,5 0 0 -1 -1,5

Fim de Crónica

sábado, maio 06, 2006

 

Alpalpar terreno

Para quem não sabe, na passada quinta-feira teve início as festividades da Queima das Fitas na bonita cidade de Coimbra. Há quem pense que se trata apenas de um conjunto de bêbados que deabulam pela cidade, sem saber aquilo que procuram. Não é assim tão falso quanto isso, mas é redutor. Existe um conjunto de tradições, rituais que rodeiam esta semana de folia.
Os anos vão passando e confesso que ainda me faltam conhecer algumas coisas sobre a nossa tradição, infelizmente alguns acontecimentos têm impossibilitado uma Queima vivida a fundo, por isso cada pormenor novo é sempre surpreendente.

Como novo também é o arranjo do espaço do Parque, e cabe-nos a nós descobrir no primeiro explorando aquele cantinho desta ou daquela barraca que nos vai acolher durante uma semana. A repetição dos sítios, também leva à repetição das caras, como se tivéssemos lugar marcado naquele sítio do parque para o resto da Queima. A montanha de gente que se encontra no Parque, não facilita esse reconhecimento, os empurrões sempre a pedir desculpa a quem se desiquilibra por nossa causa, mas desde que não se derrame o combustível nunca ninguém leva a mal um pedido de desculpa, principalmente se for pedido (ou aceite) por um rosto bonito e simpático.
Os estados de espiríto fazem toda a diferença, e se há dias em que a nossa boa disposição chega, outros dias temos que pedir a ajuda de alguns extras de combustível para nos fazerem desamarrar, mesmo que o corpo no dia seguinte dê de si. Caso o estado de espírito não seja o melhor, dou-me por mim à procura de algo que me reanime a noite e que transforme o meu cansaço e vontade de partir, em vontade de ficar e gozar o momento. Normalmente vence o cansaço, é tão difícil encontrar um motivo para ficar no meio de tanta solidão de pessoas que se movimentam ao som de batidas e comunicam por olhares e gestos. E quando isso acontece resta procurar umas horas de descanso e contar com um dia seguinte sempre melhor que o anterior...

Fim de Crónica

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