sábado, maio 06, 2006
Alpalpar terreno
Para quem não sabe, na passada quinta-feira teve início as festividades da Queima das Fitas na bonita cidade de Coimbra. Há quem pense que se trata apenas de um conjunto de bêbados que deabulam pela cidade, sem saber aquilo que procuram. Não é assim tão falso quanto isso, mas é redutor. Existe um conjunto de tradições, rituais que rodeiam esta semana de folia.
Os anos vão passando e confesso que ainda me faltam conhecer algumas coisas sobre a nossa tradição, infelizmente alguns acontecimentos têm impossibilitado uma Queima vivida a fundo, por isso cada pormenor novo é sempre surpreendente.
Como novo também é o arranjo do espaço do Parque, e cabe-nos a nós descobrir no primeiro explorando aquele cantinho desta ou daquela barraca que nos vai acolher durante uma semana. A repetição dos sítios, também leva à repetição das caras, como se tivéssemos lugar marcado naquele sítio do parque para o resto da Queima. A montanha de gente que se encontra no Parque, não facilita esse reconhecimento, os empurrões sempre a pedir desculpa a quem se desiquilibra por nossa causa, mas desde que não se derrame o combustível nunca ninguém leva a mal um pedido de desculpa, principalmente se for pedido (ou aceite) por um rosto bonito e simpático.
Os estados de espiríto fazem toda a diferença, e se há dias em que a nossa boa disposição chega, outros dias temos que pedir a ajuda de alguns extras de combustível para nos fazerem desamarrar, mesmo que o corpo no dia seguinte dê de si. Caso o estado de espírito não seja o melhor, dou-me por mim à procura de algo que me reanime a noite e que transforme o meu cansaço e vontade de partir, em vontade de ficar e gozar o momento. Normalmente vence o cansaço, é tão difícil encontrar um motivo para ficar no meio de tanta solidão de pessoas que se movimentam ao som de batidas e comunicam por olhares e gestos. E quando isso acontece resta procurar umas horas de descanso e contar com um dia seguinte sempre melhor que o anterior...
Fim de Crónica
Os anos vão passando e confesso que ainda me faltam conhecer algumas coisas sobre a nossa tradição, infelizmente alguns acontecimentos têm impossibilitado uma Queima vivida a fundo, por isso cada pormenor novo é sempre surpreendente.
Como novo também é o arranjo do espaço do Parque, e cabe-nos a nós descobrir no primeiro explorando aquele cantinho desta ou daquela barraca que nos vai acolher durante uma semana. A repetição dos sítios, também leva à repetição das caras, como se tivéssemos lugar marcado naquele sítio do parque para o resto da Queima. A montanha de gente que se encontra no Parque, não facilita esse reconhecimento, os empurrões sempre a pedir desculpa a quem se desiquilibra por nossa causa, mas desde que não se derrame o combustível nunca ninguém leva a mal um pedido de desculpa, principalmente se for pedido (ou aceite) por um rosto bonito e simpático.
Os estados de espiríto fazem toda a diferença, e se há dias em que a nossa boa disposição chega, outros dias temos que pedir a ajuda de alguns extras de combustível para nos fazerem desamarrar, mesmo que o corpo no dia seguinte dê de si. Caso o estado de espírito não seja o melhor, dou-me por mim à procura de algo que me reanime a noite e que transforme o meu cansaço e vontade de partir, em vontade de ficar e gozar o momento. Normalmente vence o cansaço, é tão difícil encontrar um motivo para ficar no meio de tanta solidão de pessoas que se movimentam ao som de batidas e comunicam por olhares e gestos. E quando isso acontece resta procurar umas horas de descanso e contar com um dia seguinte sempre melhor que o anterior...
Fim de Crónica
Barbaridade:
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A descrição é legal, mas excusas de arranjar tantos floreados para justificar as 9 bubas que vais apanhar durante a queima.Isto claro se não houver dias em que faças casa cheia duas vezes...
Fazes tu muito bem. Abraço
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