sexta-feira, fevereiro 25, 2005

 

Conhecem o Óscar que vive em L.A.?

Este simpático jovem de bronze vai fazer a sua aparição anual e o keresoleo tinha prometido uma crónica sobre este assunto. Como nós não somos políticos decimos cumprir porque fica bem. O jovem de bronze quando aparece vem numa cerimónia em série, em que são chamadas pessoas conhecidas ao palco, agarram-se ao Óscar (eu também não me importava que algumas daquelas senhoras agarrassem em mim) e põe-se a agradecer a uma série de pessoas, família, amigos, etc. Acrescenta-se umas actuações músicais, umas piadas secas e temos uma das cerimónias mais populares e vistas em todo o mundo, a cerimónia dos Óscares.
Esta cerimónia leva a que a produtividade do país na 2ª feira seguinte seja muito menor, e que haja uma série de pessoas à solta que mais parecem zombies. Por mais estúpido que pareça estas pessoas ficam até quase de manhã a ver uma coisa que é igual todos os anos, que é repetida em formato compactado no dia seguinte e pode ser facilmente gravada utilizando os mais variados meios que a tecnologia dispõe. Mas parece que a cerimónia em directo é uma coisa completamente diferente, até porque chegar ao emprego na próxima 2ª sem saber os vencedores é ficar fora do assunto de conversa e ser automaticamente excluído do grupo de colegas para a conversa do dia.
Não sou um adepto fanático de cinema, acho que por vezes os filmes são demasiado longos para que eu os possa ver. O cinema só faz sentido como entretenimento, e é assim que deve ser visto. Mas anda por aí uma classe de trabalhadores de classe muito duvidosa que são os críticos de cinema. Estes senhores (sim, porque eu não conheço nenhuma mulher no meio), vêm os filmes antes de estes passarem para o público em geral, limitam-se a dizer mal quando o filme até pode ser uma boa peça de entretenimento, e a dizer bem de filmes que demoram horas e são tão chatos que ninguém os consegue ver até ao fim. Não faço ideia se estes senhores são profissionais, mas que habilitações o têm para o fazer? Tenho a certeza que vi mais horas de futebol do que eles de cinema e não ando a mandar papaias nos jornais. Parece-me que são parasitas da sociedade, andam por aí a receber o seu salário, e ainda entrevistam uma actrizes jeitosas. Ainda há bocado vi um programa de televisão em que se discutia esta temática e era curioso como nem os apresentadores queriam ficar de fora, dando as suas opiniões, quais pseudo-intelectuais, sobre os filmes. Se estes senhores se preocupassem menos com o cinema e mais com os problemas do país teríamos concerteza um país mais rico.
Aqui fica um conselho, se fores ao cinema e gostares do filme então é porque o filme é bom e o tempo passou rápido, se pelo contrário rezares a sessão toda para que o filme acabe o filme é mau e pronto.

Fim de crónica

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