sábado, maio 14, 2005

 

De cérebro queimado

A Queima das fitas 2005 já era. Um alívio para uns que finalmente vão dormir como deve ser, um sofrimento para outros que já na 2ª feira regressam às aulas depois de uma semana de folia.
Pode-se dizer que foi uma queima como as outras, isto para a maioria dos estudantes, senão vejamos houve bêbados, cortejo, cerveja, noites do parque, bêbados, garraiada, traçadinho, baile de gala, bêbados, serenata, vinho, pó e outras iniciativas para além dos bêbados é claro.
O momento alto da minha queima foi o domingo. Estava com uma alegria contagiante talvez até exagerada, fui para o parque e pareceia que as horas passavam sem eu dar conta. Entretanto, parece que duas beldades decidiram fazer coisas bonitas no palco principal infelizmente ninguém me soube chamar.
Na 3ª feira desloqueime novamente ao parque depois de um cortejo regado quanto baste, e que se comenta contava com menos gente nas ruas. É claro que a minha presença num carro do cortejo em 2006 vai alterar completamente esta situação (este foi o comentário mais narcisista que alguma vez fiz!). Voltando ao parque para dizer que o único concerto que vi nesta queima foi o do grande Quim Barreiros, onde o ex-acordeonista de Zeca Afonso mostrou, num concerto igual a todos os anteriores que é um grande performer. Quim Barreiros cantou todos os seus grandes êxitos naquele que é sem dúvida um dos momentos altos e mais concorridos da queima.
Peço-vos gentilmente para deixarem aqui um comentário sobre a história mais hilariante da vossa queima, é sempre bom partilharmos esse momento.
Eu vou aqui deixár-vos a minha. Vocês andaram uma semana a gastar rios de dinheiro, quando podiam ter ido à queima de Eiras, esse sim o verdadeiro espetáculo da lusofonia e do bailarico.
Com um cartaz de categoria superior: IRA no 1º dia, MEIDIN no 2º, Quim Barreiros no 3º, Diapasão no 4º, e no 5º dia Dominó, para finalizar D'Arpa&Dance um grupo internacional da Geórgia, que passa às 4 da manhã na televisão do Tibete, aos fins de semana na televisão do Tiramisu, dia sim dia não na televisão da Micronésia e é o hino Nacional de Kinshasa, capital mundial do lusco-fusco. Imaginem-se abordados na rua por um grupo de jovens rapazes a dizer-vos isto, acompanhados por um menu do restaurante a Cabana do qual faziam parte a fêvera, o bitoque com ovo a cavalo e ainda vos ofereciam um pudim de fruta caso tivessem comprado o bilhete geral para a queima de Eiras. Foi isso que aconteceu a muito boa gente (entenda-se rapariga), e para dizer a verdade acho que até gostaram. A não perder queima de Eiras 2005!

Fim de Crónica

P.S.: Queria dar aqui os parabéns a esse ícone da cultura olivanense, Carlos Silva (Carlitos) que hoje faz anos. Carlitos és o maior!

Barbaridade:
Por todas as razoes, a pior queima de sempre...
 
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