quinta-feira, junho 16, 2005
Vai uma voltinha de autocarro?
Porque felizmente tenho carro não preciso da andar de transportes públicos dentro da cidade, o que na maioria dos casos é vantajoso em termos temporais. Senão vejamos de minha casa ao meu local de trabalho, Pólo II da Universidade de Coimbra, são 7/8 minutos de carro, de autocarro seria uma hora com a particularidade de ter de mudar de autocarro o que é sempre bom principalmente quando o primeiro autocarro se atrasa e o segundo se adianta. Há, no entanto algumas situações em que o transporte público é vantajoso, principalmente quando vamos para zonas em que encontrar estacionamento é uma tarefa quase impossível, como por exemplo a baixa ou a Universidade.
Ontem tive que ir tratar de uns assuntos à baixa e utilizei como é óbvio o autocarro, que foi o meu transporte de eleição durante alguns anos. Tive a oportunidade de recordar alguns esterótipos das pessoas que viajam de autocarro, que sinceramente são engraçados. Por outro lado há sempre a possibilidade de fazer prospecção, porque há muita estudanta que não tem carro em Coimbra e não tem vontade nenhuma de andar a pé numa cidade como Coimbra, com tantas rampas, principalmente num dia de calor. Mas voltanto aos estereótipos, gostava de enumerar alguns. Um que eu gosto bastante são aquelas velhotas de sacos plásticos na mão que vão quase até ao meio da estrada ver se o autocarro vem não. Como eu sei que estas senhoras são nossas leitoras vou-lhes deixar aqui um conselho: não é por a senhora ir ao meio da rua que o autocarro vem mais depressa convença-se disso, para além disto corre o risco de ser atropelada por um automobilista que venha a falar ao telemóvel. Dentro destas senhoras de saco plástico na mão ainda há aquelas que se juntam no autocarro e conversam tão alto que todo o autocarro ouve a conversa delas, ou aquelas que atendem o telemóvel em pleno autocarro e desatam aos berros para ver se quem está do outro lado as ouve, mas minha senhora o problema é que a senhora não ouve o que lhe estão a dizer e não o contrário, portanto se falar baixinho quem está do outro lado vai ouvi-la na mesma. A propósito disso estou pensar desenvolver um projecto de cancelamento de ruído em ambientes ruídosos para evitar esse problema. Outra situação curiosa são os dias de greve, plenário e coisas do género convocadas pelos sindicatos. Ontem, ao que parece havia plenário de tarde, e quando cheguei à paragem as pessoas estavam a reclamar que estavam há muito na paragem. Assim que chegou o primeiro autocarro um senhor que se encontrava na paragem virou-se para o motorista e disse-lhe "Havia de voltar o Salazar para ver se vocês não trabalhavam..." ao que o motorista respondeu "se está farto de esperar, vá a pé". O facto é que agora existe um sistema de acompanhamento dos autocarros que diz o tempo que falta para chegarem à paragem, portanto acho que as pessoas têm de pôr os olhos nesse placar, porque me pareceu estar a funcionar bem. Por último aquelas perguntas que só se justificam pelo facto de haver muitos analfabetos. Perguntas do género "o autocarro passa aqui ou ali?" quando na paragem estão claramente discriminados os percursos, mas pronto daqui a 30 ou 40 anos se calhar já não há disto.
Fim de Crónica
Ontem tive que ir tratar de uns assuntos à baixa e utilizei como é óbvio o autocarro, que foi o meu transporte de eleição durante alguns anos. Tive a oportunidade de recordar alguns esterótipos das pessoas que viajam de autocarro, que sinceramente são engraçados. Por outro lado há sempre a possibilidade de fazer prospecção, porque há muita estudanta que não tem carro em Coimbra e não tem vontade nenhuma de andar a pé numa cidade como Coimbra, com tantas rampas, principalmente num dia de calor. Mas voltanto aos estereótipos, gostava de enumerar alguns. Um que eu gosto bastante são aquelas velhotas de sacos plásticos na mão que vão quase até ao meio da estrada ver se o autocarro vem não. Como eu sei que estas senhoras são nossas leitoras vou-lhes deixar aqui um conselho: não é por a senhora ir ao meio da rua que o autocarro vem mais depressa convença-se disso, para além disto corre o risco de ser atropelada por um automobilista que venha a falar ao telemóvel. Dentro destas senhoras de saco plástico na mão ainda há aquelas que se juntam no autocarro e conversam tão alto que todo o autocarro ouve a conversa delas, ou aquelas que atendem o telemóvel em pleno autocarro e desatam aos berros para ver se quem está do outro lado as ouve, mas minha senhora o problema é que a senhora não ouve o que lhe estão a dizer e não o contrário, portanto se falar baixinho quem está do outro lado vai ouvi-la na mesma. A propósito disso estou pensar desenvolver um projecto de cancelamento de ruído em ambientes ruídosos para evitar esse problema. Outra situação curiosa são os dias de greve, plenário e coisas do género convocadas pelos sindicatos. Ontem, ao que parece havia plenário de tarde, e quando cheguei à paragem as pessoas estavam a reclamar que estavam há muito na paragem. Assim que chegou o primeiro autocarro um senhor que se encontrava na paragem virou-se para o motorista e disse-lhe "Havia de voltar o Salazar para ver se vocês não trabalhavam..." ao que o motorista respondeu "se está farto de esperar, vá a pé". O facto é que agora existe um sistema de acompanhamento dos autocarros que diz o tempo que falta para chegarem à paragem, portanto acho que as pessoas têm de pôr os olhos nesse placar, porque me pareceu estar a funcionar bem. Por último aquelas perguntas que só se justificam pelo facto de haver muitos analfabetos. Perguntas do género "o autocarro passa aqui ou ali?" quando na paragem estão claramente discriminados os percursos, mas pronto daqui a 30 ou 40 anos se calhar já não há disto.
Fim de Crónica
Barbaridade:
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Sabes, o maior problema é que devia haver desses placards em mais paragens e sobretudo devia haver mais transportes... é uma estupidez só haver 34 de 30 em 30 minutos! Além disso devia ser proibido falar ao telemóvel nos autocarros.. As senhoras de idade têm uma necessidade imensa de berrar a vida delas para aquele aparelhozinho misterioso...
Por fim, acho que conversas tipo "Estamos aqui estamos no verão" quando chove a potes e estamos em meados de março, deviam levar a que a pessoa em causa nunca mais andasse de autocarro.
Depois há sempre a questão dos preços, mas pronto.. Eu sou utente dos transportes públicos, se refilo muito ainda fico é em terra!
Por fim, acho que conversas tipo "Estamos aqui estamos no verão" quando chove a potes e estamos em meados de março, deviam levar a que a pessoa em causa nunca mais andasse de autocarro.
Depois há sempre a questão dos preços, mas pronto.. Eu sou utente dos transportes públicos, se refilo muito ainda fico é em terra!
os leitores mais audazes, gostariam de ler algo com uma componente emocional mais alicerçada, menos mundano..
Mas..
It's only a request..
J
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