sexta-feira, janeiro 13, 2006

 

Porquê?

Meus caros leitores, esqueçam por breves momentos o que o cabeçalho deste blog diz. Vou falar de algo de jeito e dirão alguns de vós e com toda a razão finalmente.
A vida não é só futebol, nem as intriguisses que o rodeiam. E mesmo no futebol, como em outras coisas da nossa vida, muitas vezes nos perguntamos porquê? No fundo é a nossa sede de curiosidade que nunca está satisfeita e que nos leva por caminhos que nos permitam descobrimo-nos a nós e ao nosso meio envolvente.
É neste contexto que surge a religião, o contexto do porquê? Não deixa de ser uma invenção humana com dedo divino, pois há muitos fenómenos inexplicáveis e que nos atiram para uma série de porquês. O início todo ele permanece envolvido por um obscurantismo. Fala-se no Bing Bang, mas continuamos sem ter resposta à pergunta porquê o Bing Bang? Não havia outra forma de originar o mundo? O que está por trás desta teoria que em que muitos se baseiam para a criação do mundo? Não é uma resposta óbvia concerteza. Parece que houve aqui uma intervenção divina talvez. É uma hipótese viável, não te parece? Faz todo sentido, Deus dá-nos um universo para nós vivermos e desenvolvermos a sua obra. Mais ninguém tinha poder para o fazer, ou tinha? Meus caros leitores mais cépticos em relação à religião, o que pensam do que acabei de dizer?
Eu nunca estive em diálogo com Deus. Posso ter perguntado como surgiu este mundo, mas Ele não respondeu que sim nem que não por sms. Deus não fala directamente comigo como eu falo contigo ao telefone, ou quando te mando um sms. Deus revela-se de outra forma, em pequenos detalhes do dia-a-dia em que nos mostra o caminho. E perguntas tu e muito bem, mas como é que Ele nos mostra o caminho? Essa a grande descoberta da religião. Eu também tenho uma certa dificuldade em perceber certos sinais divinos, mas por vezes é inegável que eles lá estão, só não vê quem não quer. E há muitos que não querem. Há poucos dias enquanto lia o Codex 632, deparei-me com estra frase num diálogo entre um rabino de Jerusalém e um professor de História da Universidade Nova de Lisboa: "As coincidências são formas subtis escolhidas pelo Criador para transmitir as Suas mensagens". Dá que pensar não?
Em Inglaterra vêem Portugal como um país extremamente religioso, e se calhar por isso olham-nos como se fôssemos do terceiro mundo. Quando um português tem sucesso em Inglaterra, e lhe perguntam se acredita em Deus e ele responde "I believe in love", não há nada mais claro. É uma das definições que dão para Deus, "Deus é amor". Não estará este homem a mostrar o caminho para os ingleses?
Outros vêem Deus como um factor limitativo, uma espécie de colete de forças. Nada mais errado. Está bem claro na Bíblia, Deus dá-nos a liberdade, e nós podemos escolher, podemos ir pelo caminho que quisermos. Eu podia estar a fazer outras coisas, mas decidi estar aqui a partilhar este momento contigo. Eu podia deixar de estudar, ir ver televisão, ir ao cinema, ir dar uma volta ao bairro, podia fazer isso tudo, não deixava de ser filho de Deus. Eu não estou à espera que Deus venha ter comigo e me dê o que eu lhe peço quando rezo. Deus dá-nos a força e a vontade para alcançarmos o nosso objectivo, mas não nos oferece tudo de mão beijada.
Este post é especialmente dedicado a todos os meus amigos cépticos. Espero que Deus te tenha falado a ti que és céptico em relação a tudo o que não seja a tua vida na Terra.
Queria agradecer também a todo o grupo do crisma do CUMN por me estarem a proporcinar a experiência da descoberta, e dizer que sem as reuniões do grupo não seria de todo possível escrever este post.

Fim de Crónica

Barbaridade:
testemunha! vamos descobrindo... difícil e maravilhoso ;)
 
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