segunda-feira, maio 07, 2007

 

Dia 3 - Garraiada e zona vip 4h07

Fraquinho, muito mais fraquinho mas por uma boa causa. O dia que provavelmente menos me atraíria no parque, mas o jantar com a família bairro social assegurou o furo no meu bilhete geral.
O dia começou bem cedo para o horário de queima, havia uma garraiada no programa, concentração à qual nunca antes me tinha apresentado, principalemente pelo coincidência de jogos da Briosa, no mesmo dia, à mesma hora. O cansaço acumulado não deixou cumprir o programa de festas que inclui normalmente uma directa, uma viagem de comboio, e uma dormida no areal da praia da claridade na Figueira da Foz. O programa começou com uma viagem de carro, com um sol de fazer inveja a bater de frente. Desembarco numa Figueira que sofreu a invasão anual dos estudantes de Coimbra. Já está na hora da garraiada, há que procurar a praça de touros e o local de entrada dos fitados. Encontrado esse local no momento certo, o momento em que entrava a Faculdade de Ciências e Tecnologia. Éramos bastantes, não fosse a nossa faculdade a maior. Houve direito a volta de honra, aplausos, pegas comigo a fazer de touro, f-r-a's, enfim de tudo um pouco, vou levar este momento no meu álbum de recordações. Seguiu-se então o espetáculo tauromático, do qual não sou particularmente fã, mas que com o ambiente que se vivia nas bancadas, o coliseu figueirense rebentava pelas costuras, até foi engraçado. Por fim, a parte mais apreciada e divertida, as vaquinhas que são lançadas para os estudantes tourearem. É ver toda a gente a fugir quando a vaca corre na sua direcção e toda a gente a sufocar a vaca quando um dos bravos que circulavam pela arena pegava a vaca. Depois foi aproveitar o sol de fim de tarde a bater no mar numa bela esplanada até o relógio bater na hora de jantar.
À noite o jantar Social no restaurante "O Sapatilha", que mais parecia uma cantina de um quartel militar, tal a concentração de testosterona em tão reduzido espaço, começou a odisseia de domingo. Há que aconchegar bem o estômago, aproveitar a bebida que está incluída no menu, porque depois a bica fecha. Neste jantar surge o cocktail mais deplorável de sempre, o Bairro Social, cocktail à base de vinho branco de pressão, cerveja, arroz de feijão, coirato, entremeada e febra. Parte-se então para o parque com paragem obrigatória na portagem para seleccionar os passageiros que passam a ponte. Feita essa selecção entra-se no parque onde já actuam os Blasted Mechanism. Não sou grande fã confesso. Assim que face ao convite que me foi feito pelo o melhor ex-comissário da queima das fitas de 2006, o Jacaré Vinny, fui até à zona vip. Tem uma bela esplanada, cerveja e água à pala, e muitas casas de banho para pouca gente. Depois tem uma varanda com uma vista não tão privelegiada sobre o público e os concertos. Gosto de sentir o cheiro da multidão, mas não deixo de apreciar uma bela cadeira a meio da noite.
A venda das pastas estava marcada para as 9h30. Prometia ser um acordar bem difícil, por isso abandonei as instalações da festa.

Fim de Crónica

Barbaridade:
Recordações, e mais recordações...
Inveja, inveja e mais inveja (não devia sentir, mas sou humano. É quase doloroso ler as tuas descrições... e pensar que para mim tudo isso também já acabou..)
 
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