sexta-feira, março 24, 2006
Borussia do Monte lá de Baixo 5-4 H5N1
A segunda vitória de enfiada de uma das equipas em melhor forma e mais difíceis de bater de uma liga electro, que entrou na sua fase decisiva, e portanto está a aquecer.
Não nos deixámos afectar por um grupo aves de aviário com gripe que bravamente lutaram pela vitória, mas que desfalcados não conseguiram fazer face a um Borussia, que mesmo sem ser brilhante, foi superior ao seu adversário.
Ainda assim, sem sermos brilhantes construímos lances de belo efeito, que resultaram em verdadeiros hinos ao futebol. Falo de jogadas de envolvimento, em que a bola passou por quase todos os jogadores da equipa e que resultaram em golo.
Ainda assim tivemos dificuldades, nomeadamente a defender, o nosso adversário causou-nos dificuldades, e não nos descansou. No entanto a sorte esteve do nosso lado, pois a poucos minutos do fim fomos surpreendidos pelo nosso adversário, que empatou o jogo, felizmente que há gente que nunca deixa de acreditar no nosso plantel, e que nos permite constituir um grupo forte.
Recordando a marcha do marcador, o Xico Nora marcou o 1-0, o Luís fez o 2-2 e o 3-2, o ruben fez o 4-3, e o Luís o 5-4. Os avídeos que me desculpem mas já não me lembro de quem marcou, até os da minha equipa tenho dificuldade em lembrar-me...
Estamos a pensar já no próximo jogo, contra uma equipa que entrou no campeonato com dúvidas que ele acabasse. Para este jogo a equipa não pode contar comigo, o que é preocupante porque até agora estive em todas as vitórias da equipa.
Fim de Crónica
Não nos deixámos afectar por um grupo aves de aviário com gripe que bravamente lutaram pela vitória, mas que desfalcados não conseguiram fazer face a um Borussia, que mesmo sem ser brilhante, foi superior ao seu adversário.
Ainda assim, sem sermos brilhantes construímos lances de belo efeito, que resultaram em verdadeiros hinos ao futebol. Falo de jogadas de envolvimento, em que a bola passou por quase todos os jogadores da equipa e que resultaram em golo.
Ainda assim tivemos dificuldades, nomeadamente a defender, o nosso adversário causou-nos dificuldades, e não nos descansou. No entanto a sorte esteve do nosso lado, pois a poucos minutos do fim fomos surpreendidos pelo nosso adversário, que empatou o jogo, felizmente que há gente que nunca deixa de acreditar no nosso plantel, e que nos permite constituir um grupo forte.
Recordando a marcha do marcador, o Xico Nora marcou o 1-0, o Luís fez o 2-2 e o 3-2, o ruben fez o 4-3, e o Luís o 5-4. Os avídeos que me desculpem mas já não me lembro de quem marcou, até os da minha equipa tenho dificuldade em lembrar-me...
Estamos a pensar já no próximo jogo, contra uma equipa que entrou no campeonato com dúvidas que ele acabasse. Para este jogo a equipa não pode contar comigo, o que é preocupante porque até agora estive em todas as vitórias da equipa.
Fim de Crónica
Prémio Luís Campas
Aqui fica com o rigor possível a tabela actulizada. O Ulisses vai ter prémio por unanimidade dos comentadores, mas ainda não se encontra atribuído, está a ser estudado o valor do prémio.
Fim de Crónica
Até 26ª jornada | Zé David | Zenden da Palmeira | 27ª jornada | TOTAL | |
Luís Castro | 202 | 4 | 3 | 3 | 208,5 |
Ulisses Morais | 140 | 5 | 4 | 5 | 149,5 |
Zé Mota | 129 | 5 | 5 | 6 | 140 |
Sousa | 125,5 | 4 | 3 | 5 | 134 |
Juca | 124 | 5 | 4 | 5 | 133,5 |
Jaime Pacheco | 126,5 | 4 | 2 | 3 | 132,5 |
Cajuda | 129 | 2 | 1 | -1 | 129,5 |
Carvalhal | 131 | 2 | 1 | -4 | 128,5 |
José Gomes | 113,5 | 4 | 5 | 5 | 123 |
Nelo Vingada | 107 | 1 | 2 | 1 | 109,5 |
Toni | 103,5 | 1 | 0 | -2 | 102 |
Paulo Bonamigo | 90,5 | 5 | 5 | 5 | 100,5 |
Hélio Sousa | 80 | 5 | 5 | 4 | 89 |
Manuel Machado | 72 | 5 | 5 | 6 | 83 |
Jorge Jesus | 69,5 | 4 | 3 | 5 | 78 |
José Couceiro | 76 | 0 | 0 | -4 | 72 |
Carlos Brito | 54,5 | 5 | 5 | 6 | 65,5 |
Norton de Matos | 54 | 2 | 3 | 4 | 60,5 |
Álvaro Magalhães | 58 | 2 | 1 | -2 | 57,5 |
Koeman | 59 | 2 | 3 | -4 | 57,5 |
Peseiro | 59 | 2 | 1 | -4 | 56,5 |
Jesualdo | 47,5 | 0 | 0 | -2 | 45,5 |
Vítor Pontes | 31 | 4 | 3 | 3 | 37,5 |
Paulo Alves | 11 | 4 | 2 | 1 | 15 |
Co Adriaanse | 16,5 | 0 | 0 | -2 | 14,5 |
João Eusébio | -1,5 | 3 | 2 | 5 | 6 |
Paulo Bento | 8 | 0 | 0 | -4 | 4 |
Rogério Gonçalves | -1,5 | 0 | 0 | -1 | -2,5 |
Fim de Crónica
segunda-feira, março 20, 2006
Borussia do Monte lá de Baixo 4-2 Shakras
Grande vitória do BMLB contra o sistema...
O jogo sólido de uma equipa que parece vir a melhorar de jogo para jogo, e finalmente encontrou o caminho das vitórias após dois estrondosos desaires. Com a equipa muito menos desfalcada em qualidade, fizemos uma gestão dos ritmos de jogo quase perfeita, apenas não controlámos em alguns minutos da 1ª parte.
O nosso adversário, mais cotado na tabela, e com fama de sarrafeiros, foi dominado. No entanto na 1ª parte ainda assustaram e estiveram por duas vezes na frente, aproveitando algumas situações de superioridade numérica no ataque. No entanto após o intervalo foi um domínio avassalador, pareciamos não um Borussia mas um Chelsea ao melhor estilo de Mourinho. Dois remates inofensivos foi o que lhes deixámos fazer. Nem parecia que o penúltimo da tabela, segunda pior defesa da prova, chamava-se Borussia do Monte lá de Baixo. Apesar de não contarmos com um guarda-redes na verdadeira essência da palavra mostrámos como se pode defender bem no meio campo adversário.
Aqui vos deixo a lista dos nossos marcadores: Gui no primeiro empate, Ruben no segundo empate e na confirmação da vitória, e Xico na cambalhota no marcador.
Que este jogo seja o início da nossa recuperação e que a gripe das aves não nos afecte até lá.
Fim de Crónica
O jogo sólido de uma equipa que parece vir a melhorar de jogo para jogo, e finalmente encontrou o caminho das vitórias após dois estrondosos desaires. Com a equipa muito menos desfalcada em qualidade, fizemos uma gestão dos ritmos de jogo quase perfeita, apenas não controlámos em alguns minutos da 1ª parte.
O nosso adversário, mais cotado na tabela, e com fama de sarrafeiros, foi dominado. No entanto na 1ª parte ainda assustaram e estiveram por duas vezes na frente, aproveitando algumas situações de superioridade numérica no ataque. No entanto após o intervalo foi um domínio avassalador, pareciamos não um Borussia mas um Chelsea ao melhor estilo de Mourinho. Dois remates inofensivos foi o que lhes deixámos fazer. Nem parecia que o penúltimo da tabela, segunda pior defesa da prova, chamava-se Borussia do Monte lá de Baixo. Apesar de não contarmos com um guarda-redes na verdadeira essência da palavra mostrámos como se pode defender bem no meio campo adversário.
Aqui vos deixo a lista dos nossos marcadores: Gui no primeiro empate, Ruben no segundo empate e na confirmação da vitória, e Xico na cambalhota no marcador.
Que este jogo seja o início da nossa recuperação e que a gripe das aves não nos afecte até lá.
Fim de Crónica
sábado, março 18, 2006
Prémio Luís Campas
Temos classificação actulizada do prémio de treinadores menos conceituado da blogosfera.
Queremos saber a vossa opinião sobre um prémio que estamos a pensar atribuir ao nosso admirado Ulisses Morais, que segue as pisadas de outro treinador da escola gilista, o nosso ídolo Luís Campas.
Fim de Crónica
Queremos saber a vossa opinião sobre um prémio que estamos a pensar atribuir ao nosso admirado Ulisses Morais, que segue as pisadas de outro treinador da escola gilista, o nosso ídolo Luís Campas.
Até 25ª jornada | ZD | ZP | 26ª jornada | TOTAL | |
Luís Castro | 193,5 | 4 | 5 | 4 | 202 |
Ulisses Morais | 129 | 5 | 5 | 6 | 140 |
Carvalhal | 130 | 3 | 3 | -2 | 131 |
Cajuda | 127 | 3 | 1 | 0 | 129 |
Zé Mota | 123 | 4 | 2 | 3 | 129 |
Jaime Pacheco | 122,5 | 3 | 3 | 1 | 126,5 |
Sousa | 123 | 3 | 2 | 0 | 125,5 |
Juca | 118,5 | 4 | 3 | 2 | 124 |
José Gomes | 115 | 2 | 1 | -3 | 113,5 |
Nelo Vingada | 108,5 | 1 | 0 | -2 | 107 |
Toni | 106,5 | 0 | 0 | -3 | 103,5 |
Paulo Bonamigo | 79,5 | 5 | 3 | 7 | 90,5 |
Hélio Sousa | 69,5 | 4 | 5 | 6 | 80 |
José Couceiro | 78 | 0 | 0 | -2 | 76 |
Manuel Machado | 61 | 5 | 5 | 6 | 72 |
Jorge Jesus | 72,5 | 0 | 0 | -3 | 69,5 |
Peseiro | 59,5 | 2 | 1 | -2 | 59 |
Koeman | 52 | 5 | 5 | 2 | 59 |
Álvaro Magalhães | 56,5 | 2 | 1 | 0 | 58 |
Carlos Brito | 47 | 3 | 4 | 4 | 54,5 |
Norton de Matos | 46,5 | 2 | 1 | 6 | 54 |
Jesualdo | 38 | 4 | 5 | 5 | 47,5 |
Vítor Pontes | 26,5 | 4 | 3 | 1 | 31 |
Co Adriaanse | 20,5 | 0 | 0 | -4 | 16,5 |
Paulo Alves | 0 | 5 | 5 | 6 | 11 |
Paulo Bento | 9,5 | 1 | 0 | -2 | 8 |
João Eusébio | -2 | 1 | 0 | 0 | -1,5 |
Rogério Gonçalves | -2 | 1 | 0 | 0 | -1,5 |
Fim de Crónica
sábado, março 11, 2006
Prémio Luís Campas
Classificação actulizadada do Prémio Luís Campas prestes a ser convertido em prémio Luís Castro. Mas no entanto continuo esperançado que Luís Campas regresse ao clube que o lançou para a ribalta, o Gil Vicente.
Fim de Crónica
Até 23ª jornada | ZD | ZP | 24ª jornada | TOTAL | |
Luís Castro | 186,5 | 3 | 3 | 4 | 193,5 |
Carvalhal | 122 | 3 | 3 | 5 | 130 |
Ulisses Morais | 114,5 | 5 | 4 | 10 | 129 |
Cajuda | 127 | 3 | 1 | -2 | 127 |
José Gomes | 115 | 4 | 5 | 6 | 125,5 |
Sousa | 123 | 2 | 2 | -2 | 123 |
Zé Mota | 117,5 | 4 | 3 | 2 | 123 |
Jaime Pacheco | 122,5 | 3 | 1 | -2 | 122,5 |
Juca | 109,5 | 4 | 4 | 5 | 118,5 |
Nelo Vingada | 112,5 | 0 | 0 | -4 | 108,5 |
Toni | 96,5 | 4 | 4 | 6 | 106,5 |
Paulo Bonamigo | 69,5 | 5 | 5 | 5 | 79,5 |
José Couceiro | 68 | 5 | 5 | 5 | 78 |
Jorge Jesus | 61,5 | 5 | 5 | 6 | 72,5 |
Hélio Sousa | 54,5 | 5 | 5 | 10 | 69,5 |
Manuel Machado | 51 | 4 | 4 | 6 | 61 |
Peseiro | 60 | 2 | 1 | -2 | 59,5 |
Álvaro Magalhães | 57 | 2 | 1 | -2 | 56,5 |
Koeman | 54,5 | 1 | 0 | -3 | 52 |
Carlos Brito | 43,5 | 2 | 1 | 2 | 47 |
Norton de Matos | 33,5 | 3 | 3 | 10 | 46,5 |
Jesualdo | 36,5 | 1 | 2 | 0 | 38 |
Vítor Pontes | 28,5 | 0 | 0 | -2 | 26,5 |
Co Adriaanse | 22,5 | 0 | 0 | -2 | 20,5 |
Paulo Bento | 11,5 | 0 | 0 | -2 | 9,5 |
João Eusébio | 0 | 0 | 0 | -2 | -2 |
Rogério Gonçalves | 0 | 0 | 0 | -2 | -2 |
Fim de Crónica
Crónicas de uma doença crónica: Episódio 3
Luís andava extremamente cansado. Projectos e trabalhos para entregar em catadupa, era trabalho que lhe dava água pela barba, mas que apesar do esforço sentia-se recompensado pelo trabalho desenvolvido.
Com o abandono do andebol, começou a ter mais tempo para estudar e fazer outras coisas, mas para sua própria frustração raramente saia de casa depois do jantar, e quando saia ia com uns amigos lá do curso, para um bar das redondezas, e não se sentia minimamente realizado nesse tempo. O pior que lhe acontecia era chegar ao dia seguinte podre de sono, e sem ouvir uma palavra que lhe entrasse pelo ouvido com a devida atenção. Nesses dias à noite comia uma refeição simples, e enfiavasse no aconchego da sua cama e dormia como se não houvesse amanhã. Era um dos seus prazeres favoritos, o descanso. Pensava para consigo, que se Deus inventou o domingo é que Ele também gostaria de descansar.
Num tarde de 4ª feira, enquanto arrumava o seu quarto, encontrou a brochura que tinha trazido da Sé de Braga. Pensou seriamente em deitá-lo para o amontado de papeís que seguiam direitos para o ecoponto mais próximo. Mas sentou-se na sua cama e leu algumas das actividades programadas. Decidiu não se precipitar para o lixo, e guardar este papel por mais algum tempo. Estava à espera que Deus lhe chamasse para aquele nova aventura, no fundo à espera de ouvir alguém falhar-lhe daquele espaço de encontro e reflexão.
Um serão, estava em frente à televisão do quarto, a prestar o mínimo de atenção no que estava a ser emitido por aquele meio de comunicação. Recordou alguns momentos gloriosos da sua infância e juventude. A sua primeira namorada, a Mariana, que tinha sido sua companheira de carteira durante toda a escola primária. Tinha-lhe perdido o rasto, nunca mais sobera dela. Uma vez disseram-lhe que ela se tinha mudado par Coimbra, mas que podia ele fazer? Sorriu para si mesmo. Coisas incriveís que fazia quando era petiz. O seu grupo de amigos da aldeia era pródigo em aventuras. Recordou-se então de uma em particular, em que constriuram uma casa na árvore, Luís foi subir para ficar lá durante a tarde, os seus amigos vieram buscar alimentos e deixaram-no lá horas a esperar, e quando este quis descer daquele recanto, uma rapousa esperava-o nas raízes da árvore cinquentenária. Amedrontou-se e de que maneira, teve de esperar outras tantas horas no cimo daquele recanto acolhedor, que depois de tanto tempo lá passado se tornou intimidador.
Tanta coisa da sua vida passou naqueles momentos pela sua cabeça. O primeiro jogo pelo ABC, a sua primeira namorada a sério, a Júlia, quando estava no secundário. Chatearam-se ao fim de 1 mês, mas foi o seu primeiro namoro registado no passaporte, que até hoje ainda não contava com mais carimbos. O mundo de homens que o rodeava também dificultava o seu relacionamento com as raparigas. A sua última grande paixão Margarida, há muito que lhe parecia distante e noutra onda que não era a dele. A família em casa começava a ficar preocupava e os irmãos começavam a mandar bocas para se meterem com Luís Filipe.
Pensou nos tempos em que esteve apaixonado, e no bem que se sentia. As suas paixões deixavam-no muito mais pacífico, mais calmo e acima de tudo mais feliz. A maior parte das vezes as coisas não corriam exactamente como ele queria, mas sentia-se feliz, o seu estado de espírito era óptimo. Como é bonito o amor, pensava.
Eram 16h, tinha acabado mais uma aula prática, as coisas não lhe tinham corrido particularmente bem. Estava triste e desanimado com o trabalho. Ao sentar-se numa mesa do bar da faculdade, veio um colega ter com ele, o André Mello. Não era dos colegas com que tinha mais confiança, mas não rejeitou uma troca de palavras, não era essa a educação que os seus antecessores lhe tinham ensinado.
- Boas! - começou André.
- Então essas aulas? - perguntou Luís Miguel.
- Sempre a mesma seca, mas enfim, males necessários. E tu? Não fazes nada?
- Faço pouco eu? Ainda agora estive a programar um gerador de ondas de tensão. Correu mesmo mal... Nem quero imaginar o que o professor vai dizer quando vir aquela bela obra de arte. - respondeu ironicamente Luís
- Olha lá tu não queres vir ao CAB, vai lá haver hoje uma actividade engraçada. Ainda não sei bem o que é, mas não queres aparecer?
- CAB!? Sabes que eu no outro dia apanhei uma brochura disso por aí. Não sei se vá. Não acredito muito naquilo, aquilo já vai para o lado do fundamentalismo. Mas há gajas?
- Claro que há gajas, ou pensas que Braga inteira é este marasmo desta faculdade? Há daquelas de fazer parar o trânsito, e se não acreditas na verdadeira razão pela qual vamos lá, só o facto de saíres daqui e frequentares outros ambientes ia fazer-te bem. Acho que devias experimentar. A mim pelo menos faz-me muito bem ao espírito, dá-me outro conforto e confiança...
- Vou pensar nisso. Vou indo para a aula seguinte. Vá, grande abraço...-rematou Luís Filipe.
- Pensa bem. Até logo. Conto contigo - finalizou André.
Quando chegou a casa Luís achava-se pouco convencido, mas ao mesmo tempo tentado em ver o que era o CAB. Acabou por não resistir à tentação, aprontou-se e saiu porta fora...
Fim de Crónica
Crónicas de uma doença crónica: Episódio 2
Com o abandono do andebol, começou a ter mais tempo para estudar e fazer outras coisas, mas para sua própria frustração raramente saia de casa depois do jantar, e quando saia ia com uns amigos lá do curso, para um bar das redondezas, e não se sentia minimamente realizado nesse tempo. O pior que lhe acontecia era chegar ao dia seguinte podre de sono, e sem ouvir uma palavra que lhe entrasse pelo ouvido com a devida atenção. Nesses dias à noite comia uma refeição simples, e enfiavasse no aconchego da sua cama e dormia como se não houvesse amanhã. Era um dos seus prazeres favoritos, o descanso. Pensava para consigo, que se Deus inventou o domingo é que Ele também gostaria de descansar.
Num tarde de 4ª feira, enquanto arrumava o seu quarto, encontrou a brochura que tinha trazido da Sé de Braga. Pensou seriamente em deitá-lo para o amontado de papeís que seguiam direitos para o ecoponto mais próximo. Mas sentou-se na sua cama e leu algumas das actividades programadas. Decidiu não se precipitar para o lixo, e guardar este papel por mais algum tempo. Estava à espera que Deus lhe chamasse para aquele nova aventura, no fundo à espera de ouvir alguém falhar-lhe daquele espaço de encontro e reflexão.
Um serão, estava em frente à televisão do quarto, a prestar o mínimo de atenção no que estava a ser emitido por aquele meio de comunicação. Recordou alguns momentos gloriosos da sua infância e juventude. A sua primeira namorada, a Mariana, que tinha sido sua companheira de carteira durante toda a escola primária. Tinha-lhe perdido o rasto, nunca mais sobera dela. Uma vez disseram-lhe que ela se tinha mudado par Coimbra, mas que podia ele fazer? Sorriu para si mesmo. Coisas incriveís que fazia quando era petiz. O seu grupo de amigos da aldeia era pródigo em aventuras. Recordou-se então de uma em particular, em que constriuram uma casa na árvore, Luís foi subir para ficar lá durante a tarde, os seus amigos vieram buscar alimentos e deixaram-no lá horas a esperar, e quando este quis descer daquele recanto, uma rapousa esperava-o nas raízes da árvore cinquentenária. Amedrontou-se e de que maneira, teve de esperar outras tantas horas no cimo daquele recanto acolhedor, que depois de tanto tempo lá passado se tornou intimidador.
Tanta coisa da sua vida passou naqueles momentos pela sua cabeça. O primeiro jogo pelo ABC, a sua primeira namorada a sério, a Júlia, quando estava no secundário. Chatearam-se ao fim de 1 mês, mas foi o seu primeiro namoro registado no passaporte, que até hoje ainda não contava com mais carimbos. O mundo de homens que o rodeava também dificultava o seu relacionamento com as raparigas. A sua última grande paixão Margarida, há muito que lhe parecia distante e noutra onda que não era a dele. A família em casa começava a ficar preocupava e os irmãos começavam a mandar bocas para se meterem com Luís Filipe.
Pensou nos tempos em que esteve apaixonado, e no bem que se sentia. As suas paixões deixavam-no muito mais pacífico, mais calmo e acima de tudo mais feliz. A maior parte das vezes as coisas não corriam exactamente como ele queria, mas sentia-se feliz, o seu estado de espírito era óptimo. Como é bonito o amor, pensava.
Eram 16h, tinha acabado mais uma aula prática, as coisas não lhe tinham corrido particularmente bem. Estava triste e desanimado com o trabalho. Ao sentar-se numa mesa do bar da faculdade, veio um colega ter com ele, o André Mello. Não era dos colegas com que tinha mais confiança, mas não rejeitou uma troca de palavras, não era essa a educação que os seus antecessores lhe tinham ensinado.
- Boas! - começou André.
- Então essas aulas? - perguntou Luís Miguel.
- Sempre a mesma seca, mas enfim, males necessários. E tu? Não fazes nada?
- Faço pouco eu? Ainda agora estive a programar um gerador de ondas de tensão. Correu mesmo mal... Nem quero imaginar o que o professor vai dizer quando vir aquela bela obra de arte. - respondeu ironicamente Luís
- Olha lá tu não queres vir ao CAB, vai lá haver hoje uma actividade engraçada. Ainda não sei bem o que é, mas não queres aparecer?
- CAB!? Sabes que eu no outro dia apanhei uma brochura disso por aí. Não sei se vá. Não acredito muito naquilo, aquilo já vai para o lado do fundamentalismo. Mas há gajas?
- Claro que há gajas, ou pensas que Braga inteira é este marasmo desta faculdade? Há daquelas de fazer parar o trânsito, e se não acreditas na verdadeira razão pela qual vamos lá, só o facto de saíres daqui e frequentares outros ambientes ia fazer-te bem. Acho que devias experimentar. A mim pelo menos faz-me muito bem ao espírito, dá-me outro conforto e confiança...
- Vou pensar nisso. Vou indo para a aula seguinte. Vá, grande abraço...-rematou Luís Filipe.
- Pensa bem. Até logo. Conto contigo - finalizou André.
Quando chegou a casa Luís achava-se pouco convencido, mas ao mesmo tempo tentado em ver o que era o CAB. Acabou por não resistir à tentação, aprontou-se e saiu porta fora...
Fim de Crónica
Crónicas de uma doença crónica: Episódio 2
quinta-feira, março 09, 2006
Albergaria dos Doze
Caros amigos companheiros, quero só partilhar a triste figura que andamos a fazer na Liga Electro. A Albergaria é mesmo a nossa baliza, dois jogos a ir buscar doze bolas ao fundo da rede é muito. Somos os verdadeiros bobos da corte. Isto não pode acontecer mais, prevê-se uma mudança de atitude radical nos próximos jogos. Não custa sonhar, portanto quero dizer que estamos na luta pelo título.
Fim de Crónica
Fim de Crónica
sexta-feira, março 03, 2006
Prémio Luís Campas
Sem tempo para mais comentários aqui vai a classificação:
Até 23ª jornada | ZD | ZP | 24ª jornada | TOTAL | |
Luís Castro | 177,5 | 4 | 4 | 5 | 186,5 |
Cajuda | 127 | 3 | 1 | -2 | 127 |
Sousa | 102 | 5 | 5 | 16 | 123 |
Jaime Pacheco | 119 | 3 | 2 | 1 | 122,5 |
Carvalhal | 110 | 5 | 5 | 7 | 122 |
Zé Mota | 111 | 4 | 3 | 3 | 117,5 |
José Gomes | 110,5 | 4 | 3 | 1 | 115 |
Ulisses Morais | 105 | 4 | 5 | 5 | 114,5 |
Nelo Vingada | 101,5 | 4 | 4 | 7 | 112,5 |
Juca | 110 | 2 | 1 | -2 | 109,5 |
Toni | 89 | 3 | 4 | 4 | 96,5 |
Paulo Bonamigo | 70,5 | 2 | 0 | -2 | 69,5 |
José Couceiro | 56 | 5 | 5 | 7 | 68 |
Jorge Jesus | 58 | 2 | 3 | 1 | 61,5 |
Peseiro | 62 | 3 | 1 | -4 | 60 |
Álvaro Magalhães | 52,5 | 2 | 1 | 3 | 57 |
Koeman | 56,5 | 0 | 0 | -2 | 54,5 |
Hélio Sousa | 56 | 1 | 0 | -2 | 54,5 |
Manuel Machado | 45,5 | 3 | 2 | 3 | 51 |
Carlos Brito | 47,5 | 0 | 0 | -4 | 43,5 |
Jesualdo | 38,5 | 0 | 0 | -2 | 36,5 |
Norton de Matos | 35,5 | 0 | 0 | -2 | 33,5 |
Vítor Pontes | 26 | 2 | 1 | 1 | 28,5 |
Co Adriaanse | 14 | 4 | 5 | 4 | 22,5 |
Paulo Bento | 15,5 | 0 | 0 | -4 | 11,5 |